quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Terapia para o Estresse.

 
Terapia para o estresse
A crença na vida futura, por conseqüência, na imortalidade do Espírito e na sua destinação gloriosa, constitui a mais adequada autoterapia preventiva em relação ao estresse, bem como para a sua superação.
Isto porque, ultrapassando os limites imediatistas da existência orgânica, essa convicção dilata a perspectiva de felicidade, demonstrando que, não sendo conseguida de imediato, sê-lo-á, sem dúvida, um passo à frente, em ração da dilatação do tempo e da realidade no Mais Além, facultando realizações contínuas, ricas de experiências negativas e positivas que definem o rumo da plenitude.
Mediante essa atitude mental e emocional surge a alegria, em face de demonstrar que a dificuldade de hoje é o prelúdio da conquista de amanhã, qual ocorre com a flor que se estiola para libertar o fruto e a semente que nela jazem adormecidos.
Ao invés de uma existência linear, que se inicia no berço e termina no túmulo, essa decorre da vida em si mesma, que é preexistente e sobrevivente à disjunção molecular, resultando em aprendizagem contínua, na qual sucedem-se êxitos e aparentes fracassos que culminam em conquistas insuperáveis.
Ninguém consegue atingir qualquer meta que delineie sem passar por acertos e erros, elegendo os processos favoráveis e eliminando aqueles equivocados, sem desanimar, insistindo até a realização dos seus objetivos.
Desse modo, a fé no futuro acalma as aflições momentâneas sem o apoio do conformismo doentio, porém, proporcionando a coragem para vencer os impositivos perturbadores da atualidade.
Essa postura impede a instalação da ansiedade, em considerando-se a grandiosidade do tempo sem o imediatismo da ilusão. Ao mesmo tempo, enseja uma planificação de largo porte, sem os incômodos da angústia ou da precipitação.
As tensões, nada obstante, apresentam-se inevitáveis, em razão do curso dos acontecimentos que não pode ser detido. Superada uma ocorrência, logo outra acerca-se, isto quando não se atropelam na velocidade dos fenômenos humanos.
A maneira, porém, como são analisadas para serem aceitas, respondem pela emoção com que são enfrentadas.
Quando o individuo se educa na compreensão dos deveres que abraça, deduz de imediato, quantos esforços devem ser envidados, a fim de que  se consumem com eficiência os resultados em pauta. Programa, então, como enfrentar cada fase, a forma de executar cada tarefa, evitando-se a fadiga excessiva, o desgaste emocional, a irritabilidade que decorrem normalmente, da indisciplina e da rebeldia no trato e na convivência com as demais pessoas, com os deveres assumidos.
Quando ocorrem situações estressantes que são normais, de imediato cabe-lhe a renovação de idéias, a mudança de realização, a busca do refúgio na prece renovadora, que robustece de energias psíquicas e emocionais, vitalizando os sistemas físico e psicológico, momentaneamente afetados.
O ser humano necessita do trabalho que o dignifica, mas também do repouso que lhe renova as forças e faculta-lhe reflexões para bom e compensador desempenho.
Desse modo, é impositivo para a preservação ou conquista da saúde, que se estabeleçam períodos para férias, para relaxamento emocional, para mudanças de atividades, para exercícios físicos liberadores das tensões orgânicas e psicológicas,  agilizando o corpo mediante caminhadas, massagens, natação com a mente liberada dos problemas constritores.
É justo que o ser humano não olvide dos limites da sua condição de reencarnado, portanto sob imposições do carro orgânico, evitando os sonhos de super-homem, que alguns se atribuem.
Musicoterapia e socorro fraternal ao próximo, representam igualmente recursos valiosos para que a pessoa desencarcere-se da carga tensional e experimente alegria de viver e de servir, sentindo-se útil.
Ioga e meditação, acupuntura e outros recursos valiosos, denominados alternativos contribuem eficazmente para o relax, a renovação das energias gastas.
Sempre quando alguém se oferece ao Bem, ei-lo tocado pelos eflúvios da saúde e da harmonia, auto-realizando-se e aos demais ajudando.
A busca da beleza, sob qualquer aspecto considerada, contribui para o retorno ao bem-estar, superando o estresse e a inquietação.
Apesar desses recursos, se o paciente permanecer em transtorno por estresse, não deve adiar a assistência do psicoterapeuta, a fim de evitar a instalação de problemas neuróticos mais graves.
Esforçar-se por viver com alegria em qualquer conjuntura é terapia preventiva e libertadora para os males do estresse.

FRANCO, Divaldo. Conflitos Existenciais.  Pelo Espírito Joanna de Ângelis.  Salvador BA, LEAL 2005. p. 187-189.

domingo, 22 de setembro de 2013

Fale Com Voce Mesmo.


Quando as nuvens do sofrimento
Invadirem teu céu mental,
Não desfaças a sombra em trovões e coriscos,
Fulminando corações em derredor...
Poderias aniquilar
Muitos germes da fé,
Muitas flores tenras da esperança.

Busca o refúgio do silêncio e medita...
E quando a serenidade acolher-te em teu manto,
Fala contigo mesmo,
Conversa com a tua própria ira,
Põe diante dos olhos sua figura sombria,
Dize-lhe que talvez teu irmão
Sinta fome de pão ou sede de carinho
Sem que ninguém lhe conheça o heroísmo obscuro!
Talvez esteja exausto
À procura das oportunidades que te sorriem desde muito
Incapaz de suportar, por mais tempo, as lutas que lhe parecem intermináveis...

Possivelmente,
Não iniciou a existência com os recursos felizes de teu começo
E viverá revoltado, entre os espinhos da ignorância.

Quem sabe?
Dize à tua cólera.
Que o pobrezinho é desfavorecido e infeliz,
Provavelmente, nunca recebeu
Um beijo de mãe, um carinho de esposa, a ternura de um filho,
Um abraço de irmão, o afeto de um amigo,
Talvez
Esteja perseguido em si mesmo
Pelos demônios da inconformação!

Comunica-lhe tuas impressões fraternais no grande silêncio...
Tua cólera ouvirá, chorando de dor
E as lágrimas benditas
Lavar-lhe-ão a túnica negra
Que resplandecerá de alvura e de beleza...

Em seguida,
Voltará ao teu coração,
Plenamente transformada.
Deixará seus títulos, seus direitos e honrarias,
Esquecerá toda ofensa, toda injúria, toda dor...
Mudará o próprio nome
E chamar-se-á Compreensão,
Compreensão gloriosa e sublime,
Filha de Deus,
Irmã da Humanidade e Serva da Natureza,
Para a Vida Imortal...

Felicidade e Trabalho


Felicidade e trabalho - dois temas da vida que se complementam - à maneira do teto e do alicerce de uma construção....
Indubitavelmente, a Terra ainda é uma estância de provas regenerativas, sem possibilidade de oferecer-nos a felicidade integral; entretanto, nela encontramos todo o material de que necessitamos para alteá-la na categoria dos mundos.
Dificuldade, tribulação, sofrimentos e atritos são alguns dos agentes, com os quais se nos fará possível organizar o aperfeiçoamento de nós mesmos.
Se podemos sugerir o começo do imenso trabalho alusivo á realização que demandamos, é preciso erradicar a insatisfação que tantas vezes nos caracteriza, instalando em nós outros, o amor e a humildade, a paciência e a coragem, por instrumentos de serviço que nos será possível manejar com acerto, em nosso próprio benefício.
Não existe pântano que não possa ser drenado e nem penúria que a benemerência não consiga extinguir.
Em suma, estamos todos - os espíritos vinculados à Terra - num plano de grandes conflitos, carregando o fardo de nossas imperfeições, adquiridas ao longo dos milênios, mas o Supremo Pai jamais nos sonegou a bênção da esperança e, em razão disso, ser-nos-á possível aceitar os agentes de que dispomos, a fim de melhorar-nos, melhorando a vida, em torno de nós.
A vida no Planeta é assinalada por embates e antagonismos diversos, no entanto, a paz e a alegria se nos farão companheiros em todos os dias da Terra e do Mais Além, se nos dispusermos a aceitar a existência que nos foi concedida, a amar aos nossos semelhantes e a servir incessantemente, realizações que demandam unicamente uma só atitude:
- Trabalhar.

Emmanuel.

sábado, 24 de agosto de 2013

O EQUILÍBRIO DA PERSONALIDADE



O equilíbrio da personalidade resulta do fenômeno de integração do ego com o corpo sob o comando da mente.
Quando se rompe essa harmonia, face às pressões que a impulsionam, advêem transtornos emocionais que conduzem a comportamentos doentios com impulsos mórbidos.
O ego age de forma consciente, o que não significa uma conduta correta, enquanto que o corpo reage às situações de forma impulsiva, automaticamente, sendo duas correntes de forças que se devem unir para dar curso a uma personalidade unitária. Ocorrendo a reação de uma contra outra, surge uma fissura que leva à conduta de autonegação com as suas conseqüências perversas.
A manutenção da harmonia das duas forças depende do grau de vitalidade, de energia do indivíduo, que o capacita ou não ao enfrentamento.
Todo o esforço, portanto, deve ser empreendido, a fim de ser mantido o controle da conduta, de forma que as ações voluntárias — do ego — e as inconscientes —do corpo — não se oponham, antes convirjam para o equilíbrio do ser integrado.
A ruptura dessa harmonia, liberando a alta carga de tensão de uma que se volve contra a outra, conduz ao estado esquizofrênico.
Em razão das emoções, o ego não mantém sempre sobre o corpo a mesma quantidade de força, o que faculta melhor equilíbrio com ele, em decorrência dessa oscilação que diminui a carga de excitação sobre a personalidade.
Diz-se que o comportamento autodestrutivo, decorrente dos impulsos doentios, é de origem mental exclusivamente.
Sem que seja descartada essa hipótese, as suas raízes porém, estão fincadas em experiências anteriores do Espírito que se é, responsável pela estrutura do corpo em que se está, elaborando os conflitos e a ruptura da personalidade.
O Espírito que, anteriormente, malbaratou a oportunidade de crescimento moral através de ações nefastas, enredou-se em forças vibratórias de grave conteúdo destrutivo, renascendo em lar difícil para o ajustamento efetivo, em clima de desafios de vária ordem para a aprendizagem comportamental, conduzindo a carga de energia necessária ao equilíbrio da personalidade que lhe cabe administrar.
Os fatores hostis que defronta são a auto-herança que recebe, a fim de bem aplicá-la para conseguir valores edificantes.
Na contabilidade desse espólio encontram-se saldos negativos sob a fiscalização atenta daqueles que foram lapidados e aguardam oportunidade para a cobrança.
O despertar da consciência, a pouco e pouco abre espaço para a identificação da culpa, tornando-se instrumento de autopunição com tendência maníaca para a autodestruição.
As energias em desacordo — o ego atormentado e o corpo deficiente — entram em choque e produzem a desarmonia da personalidade. Os conflitos assomam àconsciência e os complexos tomam corpo, açoitando os sentimentos com insegurança, medo, isolacionismo, abandono do amor e ausência de si mesmo assim como das demais pessoas.
Os comportamentos de autonegação surgem e abrem campo para os de autopunição levando o ser ao desequilíbrio.
Nem sempre o paciente se homizia na depressão que o afasta do meio social, mas foge também para um estado interior de autodepressão, de desprezo pelo Si, embora a aparência externa permaneça e transmita uma imagem simpática, de estar bem sucedido, de encontrar-se sorridente e de ser feliz. O tormento íntimo porém, devora-o, porque simultaneamente o ego investe contra o corpo que passa a detestar.
Muitas síndromes expressam essa luta, em forma de autodesconsideração e de auto-agressão.
Nesse campo de batalha, a imagem do indivíduo se torna detestável, e é necessário castigar o corpo, mediante dietas rigorosas e autopunitivas, caindo em distúrbios de anorexia ou de bulimia, nunca satisfazendo-se com os resultados obtidos.
Em casos mais inquietantes, ei-lo que recorre à cirurgia plástica para alterar contornos, mudar a aparência, por vicejar a insatisfação interior, refletindo-se na forma externa.
Em algumas ocasiões, o desleixo procura matar essa imagem detestada, e a insegurança íntima conduz à glutoneria, que lentamente deforma, e, subconscientemente, mata o corpo.
A perda de identidade decorre da fragmentação da personalidade causando danos profundos à conduta que se extravia dos padrões sociais aceitos, adotando atitudes grotescas, alienando-se, buscando, nas suas fugas, aceitações exóticas em clãs hippies, punks, skinheads ou equivalentes...
O alcoolismo, o tabagismo, o consumo de drogas, o desvario sexual, ou a autocastração violenta deterioram o corpo e a personalidade, enquanto o ego implacável se consome nessa luta infeliz.
Nesse capítulo, surgem as interferências obsessivas compartilhadas, nas quais as antigas vítimas se acercam e hipnoticamente, a princípio, e depois, subjugadoramente, apossam-se-lhe do controle mental e corporal, caindo, mais tarde, na própria armadilha, e passando a experimentar os mórbidos prazeres da vingança, enquanto lhe vivencia também os vícios.
Os impulsos autodestrutivos inerentes ao atormentado são estimulados pelas mentes desalinhadas que lhe sofreram prejuízos, e agora lhe aumentam a força desintegradora da existência física.
Outrossim, o fenômeno também ocorre quando pessoas que se sentem prejudicadas descarregam as vibrações mentais deletérias contra aquele que lhes teria sido o responsável, impondo-lhe, pelo ódio, pelo ressentimento, pela inveja, altas cargas perniciosas, que são assimiladas em forma de tóxicos violentos e destrutivos.
A culpa inconsciente proporciona-lhe a sintonia com essas mentes e o sentimento de autopunição colabora para que ocorra o desastre destrutivo por elas desencadeado e aceito pelo paciente.
O desamor, que decorre do conflito pela falta de harmonia entre o ego e o corpo — ausência de prazer e de emulação para a vida — não permite o direcionamento da afetividade a outrem, nem aos meios social e ambiental, produzindo aridez emocional interior, ausência de calor de sentimento, que são incompatíveis com a vida e as suas metas.
O ser humano é estruturado para alcançar os patamares sublimes da harmonia, programado para a plenitude, o samadhi, o nirvana, o reino dos céus, a perfeição...
A busca do prazer o conduz ao encontro da felicidade — esse equilíbrio entre o psíquico, o emocional e o físico — quando se poderá libertar das experiências reencarnatórias.
Para esse cometimento o amor é preponderante, indispensável por produzir estímulos e gerar energias que mais vitalizam, quanto mais são permutados.
Uma existência saudável caracteriza-se pela expansão do amor em sua volta, irradiando-se do fulcro interno dos próprios sentimentos.
Quando viceja no ser, orienta a personalidade, que se faz dúctil e comanda o equilíbrio do ego com o corpo, em razão de ser a força dinâmica do Espírito em expansão.
Autodesenvolve-se, porque, ao estímulo da irradiação potencializa-se no Psiquismo Cósmico da Divindade de que procede, vibrando em todos e em toda parte esparzindo equilíbrio, desde as galáxias às expressões microscópicas.
Nas suas manifestações iniciais responde como fonte geradora de prazer, a fim de alcançar a emoção da paz plenificadora — ausência de dor, de ansiedade, de busca, de qualquer inquietação...
É o amor o antídoto, portanto, das doenças modernas, decorrentes da massificação, da robotização, da perda do Si, porque é a alma da Vida, movimentando o Universo e humanizando o princípio inteligente, o Espírito, no processo de conquista da angelitude.
                                                                     Joanna D'Angelis

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A CANDEIA VIVA.



“Ninguém acende a candeia e a coloca debaixo do médio, mas no velador, e assim alumia a todos os que estão na casa.” – Jesus. (Mateus, 5:15.)
Muitos aprendizes interpretaram semelhantes palavras do Mestre como apelo à pregação sistemática e desvairaram-se através de veementes discursos em toda parte. Outros admitiram que o Senhor lhes impunha a obrigação de violentar os vizinhos, através de propaganda compulsória da crença, segundo o ponto de vista que lhes é particular.
Em verdade o sermão edificante e o auxílio fraterno são indispensáveis na extensão dos benefícios divinos da fé.
Sem a palavra, é quase impossível a distribuição do conhecimento.
Sem o amparo irmão, a fraternidade não se concretizará no mundo. A assertiva de Jesus, todavia, atinge mais além.
Atentemos para o símbolo da candeia. A claridade na lâmpada consome força ou combustível.
Sem o sacrifício da energia ou do óleo não há luz.
Para nós, aqui, o material de manutenção é a possibilidade, o recurso, a vida.
Nossa existência é a candeia viva.
É um erro lamentável despender nossas forças, sem proveito para ninguém, sob a medida de nosso egoísmo, de nossa vaidade ou de nossa limitação pessoal.
Coloquemos nossas possibilidades ao dispor dos semelhantes.
Ninguém deve amealhar as vantagens da experiência terrestre somente para si. Cada espírito provisoriamente encarnado, no círculo humano, goza de imensas prerrogativas, quanto à difusão do bem, se persevera na observância do Amor Universal.
Prega, pois, as revelações do Alto, fazendo-as mais formosas e brilhantes em teus lábios; insta com parentes e amigos para que aceitem as verdades imperecíveis; mas, não olvides que a candeia viva da iluminação espiritual é a perfeita imagem de ti mesmo.
Transforma as tuas energias em bondade e compreensão redentoras para toda gente, gastando, para isso, o óleo de tua boavontade, na renúncia e no sacrifício, e a tua vida, em Cristo, passará
realmente a brilhar.
Francisco Cândido Xavier - Fonte Viva - pelo Espírito Emmanuel

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

SIGAMOS A PAZ !!!


“Busque a paz e siga-a.” – Pedro. (1ª Epístola de Pedro,
3:11.)
Há muita gente que busca a paz; raras pessoas, porém, tentam segui-la.
Companheiros existem que desejam a tranqüilidade por todos os meios e suspiram por ela, situando-a em diversas posições da vida; contudo, expulsam-na de si mesmos, tão logo lhes confere o Senhor as dádivas solicitadas.
Esse pede a fortuna material, acreditando seja a portadora da paz ambicionada, todavia, com o aparecimento do dinheiro farto, tortura-se em mil problemas, por não saber distribuir, ajudar, administrar e gastar com simplicidade.
Outro roga a bênção do casamento, mas, quando o Céu lha concede, não sabe ser irmão da companheira que o Pai lhe confiou, perdendo-se através das exasperações de toda sorte.
Outro, ainda, reclama títulos especiais de confiança em expressivas tarefas de utilidade pública, mas, em se vendo honrado com a popularidade e com a expectativa de muitos, repele as bênçãos do trabalho e recua espavorido.
Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Se é verdade que toda criatura a busca, a seu modo, é imperioso reconhecer, no entanto, que a paz legítima resulta do equilíbrio entre os nossos desejos e os propósitos do Senhor, na posição em que nos encontramos.
Recebido o trabalho que a Confiança Celeste nos permite efetuar, é imprescindível saibamos usar a oportunidade em favor de nossa elevação e aprimoramento.
Disse Pedro – “Busque a paz e siga-a.”
Todavia, não existe tranqüilidade real sem Cristo em nós, dentro de qualquer situação em que estejamos situados, e a formula de integração da nossa alma com Jesus é invariável:
“Negue cada um a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.”
Sem essa adaptação do nosso esforço de aprendizes humanos ao impulso renovador do Mestre Divino, ao invés de paz, teremos sempre renovada guerra, dentro do coração.
Francisco Cândido Xavier - Fonte Viva - pelo Espírito Emmanuel 168

quarta-feira, 22 de maio de 2013

ANGÚSTIA E PAZ


Previne-te contra a angústia.

Esta tristeza molesta, insidiosa, contínua, arrastante a estado perturbador.

Essa insatisfação injustificável, perseverante, penosa, conduz-te a desequilíbrio imprevisível.

Aquela mágoa que conservas, vitalizada pela revolta sem lógica, impele-te a desajuste insano.

Isto que te assoma em forma de melancolia, que aceitas, empurra-te a abismo sem fundo.

Isso que aflora com freqüência, instalando nas tuas paisagens mentais de pressão constante, representa o surgimento de problema grave.

Aquilo que remóis, propiciando-te dor e mal-estar, impele-te a estados infelizes, que te atormentam.

A angústia possui gêneses várias.

Procede de erros que se encontram fixados no ser desde a reencarnação anterior, como matriz que aceita motivos verdadeiros ou não, para dominar quem deveria envidar esforços por aplainar e vencer as impressões negativas e as compulsões torpes.

Realmente não há motivos que justifiquem os estados de angústia.
A angústia entorpece os centros mentais do discernimento e desarticula os mecanismos nervosos, transformando-se em fator positivo de alienações.
Afeta o psiquismo, o corpo e a vida, enfermando o espírito.

Rechaça a angústia, pondo sol nas tuas sombras-problemas.

Não passes recibo aos áulicos da melancolia e dispersa com a prece as mancomunações que produzem angústia.

Fomenta a paz, que é o antídoto da angústia.

Exercita a mente nos pensamentos otimistas e cultiva a esperança.

Trabalha com desinteresse, fazendo pelo próximo o que dizes dele não receber.

A paz é fruto que surge em momento próprio, após a germinação e desenvolvimento do bem no coração.

Jamais duvide do amor de Deus.

Fixado aos propósitos de crescimento espiritual, transfere para depois o que não logres agora, agindo com segurança.

Toda angústia dilui-se na água corrente da paz.



pelo Espírito Joanna de Ângelis, Médium:
Divaldo Franco - Do site: http://www.oespiritismo.com.br/textos/ver.php?id1=171.
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domingo, 14 de abril de 2013

AFETOS




O problema da afetividade, na Terra, tem raízes profundas no passado espiritual de cada homem, como conseqüência natural de antigos comportamentos, em relação aos inapreciáveis valores da vida. Constitui regra fundamental, na Legislação Divina, que cada SER possuirá, no trânsito carnal, quanto lhe signifique oportunidade de ascensão espiritual, devendo responder pela aplicação dos bens que frua, seja nas largas faixas da saúde, da felicidade e da fortuna ou da dificuldade econômica, do sofrimento e da soledade.
Todo desperdiço, em qualquer circunstância, faz-se geratriz de escassez. Da mesma forma, todo uso desordenado torna-se fator de abuso e desequilíbrio, em complicado processo de saturação...
As amplas expressões da afetividade que antes desfrutavas, transformaste, por negligência ou insânia, em rota estreita de padecimento, por onde agora carpes amargos estados dalma.
O que ora te falta, arrojaste fora. Quem hoje te significa muito e é disputado por competidores vigorosos em relação às tuas fracas possibilidades, já não te pertence. Mesmo que te doam as fibras do coração aceitar esta situação, resigna-te às circunstâncias punitivas e prossegue sem desfalecimento. Não te atires em lôbrega disputa. O que agora não consigas, ser-te-á ofertado depois, se te credenciares através de merecimento superior. O amor entre as criaturas, não raro, se faz cadeia ou algema, quando o desatino não converte em escravidão ou loucura. Olha em derredor: há necessidades de muito porte, pranteando aflições mais rudes que as tuas. Aqui é a fome, ali é a enfermidade, além é a obsessão avassalando antigos comparsas do desregramento... Carpem, é verdade, necessitando, no entanto, de socorro. Transforma, assim as conchas das tuas mãos vazias de carícias recebidas e envolve esses outros caminhantes da amargura e da solidão com a ternura que podes ofertar. Certamente, o teu é o drama da falta de alguém que te possa refertar o espírito, dando-te tranqüilidade, segurança.
Estará, porém, alguém, na roupagem carnal, em regime de harmonia?
Ignoras os infortúnios dos que sorriem, aparentando felicidade e não sabes das inquietações de que são objeto os que te parecem roubar a quem amas, cavando abismos de distâncias entre o ser amado e tu, mas que, afinal, será despenhadeiro para a própria precipitação, na queda, em cuja borda se encontram...
Não te desgastes pela sofreguidão da posse dos afetos que pensam ou desejam ir adiante, ou sofrem pela constrição da tua presença. Um dia, separar-te-ás deles pela desencarnação. Os amores verdadeiros se refarão, os demais serão experiências para o futuro eterno. Prepara-te a pouco e pouco, para esse momento.
Nem apego exagerado, nem indiferença mórbida.
Aumenta as províncias da tua afetividade, libertando-te das amarras que te atam a pessoas e coisas, irrigando mentes e corações que defrontes, com as alegrias que gostarias de gozar, mas que, por enquanto, ainda não podes desfrutar. Não tomes, assim, dos outros o que te chega tardiamente, nem compliques o amanhã, considerando as dificuldades que hoje te maceram. E se parecer-te difícil chegar ao fim do compromisso, na atual reencarnação, porque te sintas a sós, reflete na misericórdia de Nosso Pai e nos amores que te esperam, vencida a distância que te separa das praias felizes que atingirás, logo mais, onde estarão os que te precederam e te amam em caráter de totalidade.

Divaldo Pereira Franco - Celeiro de Bênçãos - Pelo Espírito Joanna de Ângelis 90