segunda-feira, 24 de maio de 2010

COMPROMISSO SAGRADO DE COOPERAÇÃO LEGÍTIMA COM JESUS


Unamo-nos todos no compromisso sagrado de cooperação legítima com Jesus!

Se o braço humano modifica a estrutura geológica do Planeta, rasgando caminhos novos, construindo cidades magníficas e proporcionando fisionomia diferente ao curso das águas da Terra, intensifiquemos nosso esforço espiritual, renovando as disposições milenárias do pensamento animalizado do mundo, construindo estradas sólidas para a fraternidade legítima, concretizando as obras de elevação dos sentimentos e dos raciocínios das criaturas e formando bases cristãs que santifiquem o curso das relações entre os homens!


Não provoqueis o desenvolvimento prematuro de vossas faculdades psíquicas! Ver sem compreender ou ouvir sem discernir pode ocasionar desastres vultosos ao coração. Buscai, acima de tudo, progredir na virtude e aprimorar os sentimentos. Acentuai o próprio equilíbrio e o Senhor vos abrirá a porta dos novos conhecimentos!


Se o desejo de transformar o próximo atormentar-vos a alma, lembrai-vos de que há mil modos de auxiliar sem impor, e que somente depois do fruto amadurecido há provisão de sementes com que atender às necessidades de outros núcleos da semeadura!


Desligai-vos do excessivo verbalismo sem obras! Não vos falo aqui tão somente das obras do bem, exteriorizadas no plano físico, mas, muito particularmente, das construções silenciosas da renúncia, do trabalho de cada dia no entendimento de Jesus Cristo, da paciência, da esperança, do perdão, que se efetuam portas adentro da alma, no grande país de nossas experiências interiores!


Em todos os labores terrestres, transformai-vos na Vontade de Nosso Pai! E em vossos serviços de fé, não intenteis fazer baixar até Vós os Espíritos superiores, mas aprendei a subir até eles, conscientes de que os caminhos de intercâmbio são os mesmos para todos e mais vale elevar o coração para receber o infinito bem, que exigir o sacrifício dos benfeitores!...


Jamais quebreis o fio de luz que nos liga, individualmente, ao Espírito Divino! Não permitais que o egoísmo e a vaidade, os apetites inferiores e as tiranias do «eu» vos empanem a faculdade de refletir a Divina Luz. Recordai que em nossa capacidade de servir, e em nossas posições de trabalho, estamos para Deus como as pedras preciosas da Terra estão para o Sol criador - quanto mais nobre a pureza da pedra, mais possibilidade apresenta para refletir o brilho solar!

Colocai as expressões fenomênicas de vossos trabalhos em segundo plano, lembrando sempre de que o Espírito é tudo!

sábado, 22 de maio de 2010

O MEDICAMENTO AGE DE DOSE A DOSE

Pesquisemos os próprios sentimentos e verificaremos quão difícil se nos faz a renovação íntima.
Quantas vezes, no mundo, teremos sentido a inconveniência de certos hábitos com manifesta incapacidade para desvencilhar-nos deles?
Em quantas ocasiões, sabíamos previamente quanto nos doeriam as conseqüências de determinada ação infeliz e a ela nos atiramos para nosso próprio sofrimento?
Referimo-nos ao assunto para destacar o impositivo da tolerância.
Ante os irmãos que te pareçam afastados do caminho que a vida lhes marcou, não lhes condenes a trajetória.
Ao invés disso, auxilia-os, através da providência que lhes consiga aliviar a carga das obrigações assumidas e com a boa palavra que lhes desanuvie o espírito atribulado.
Esse erra sob a pressão das necessidades de ordem material; aquele cedeu à tentações que se lhe figuravam irremovíveis; outro penetrou nos labirintos da culpa, acreditando-se sob graves constrangimentos no campo doméstico; e ainda outro conhecia a extensão do problema em que se emaranhava, entretanto, de momento, não encontrou forças, em si próprio, a fim de livrar-se dele.
Ampara-os, quanto possas.
Não será com aspereza que lhes resseguraremos a tranqüilidade, tanto quanto não será espancando uma ferida que lhe conseguiremos a cura.
O remédio destinado à recuperação do corpo é o símbolo do amor com que nos será possível reajustar a harmonia da alma doente.
O medicamento age, dose a dose.
O amor opera, gesto a gesto.
Diante dos companheiros de experiência na Terra, estende-lhes a beneficência da compreensão que lhes reerga o entendimento na estrada que lhes cabe trilhar.
Se não conseguimos, de imediato, fazer de nós aquilo que mais desejamos e se, muitas vezes, no Plano Físico, escapamos das piores situações, a preço de lágrimas, não será justo exigir dos outros uma condição diferente da nossa.
À frente do irmão, considerado em desvalimento, em vista desse ou daquele erro por ele cometido, compadece-te e auxilia-o para que se retome no equilíbrio próprio, por quanto, habitualmente, onde o próximo terá surpreendido a pedra de alguma dificuldade poderá, talvez, transformar-se no grande obstáculo que nos fará cair amanhã.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

CASAMENTO E SUAS NORMAS MORAIS

Lutas do casamento!... Provas do Casamento!...
Quem disse, porém que a concretização do matrimônio é felicidade estruturada a toques de figurino, não atingiu a realidade.
A união a dois, no culto da afinidade ou na execução de tarefas mais amplas da família, é um encargo honroso, qual sucede a tantas obrigações dignas. Nem por isso deixa de ser trabalho a efetuar. E trabalho tão importante que, não sendo possível a um coração apenas, foi preciso reunir dois para realizá-lo.
Quando um companheiro delibera empreender certa pesquisa, ou se outro abraça determinada profissão, não nos aventuramos a iludi-los com visões de felicidade imaginária. Ao invés disso, reconhecemos que escolheram laborioso caminho de serviço em que lhes auguramos o êxito desejado.
De igual modo, o casamento, não é construção sem bases, espécie de palácio feito sob medida para os moradores.
Entre os cônjuges é imperioso que um aprenda a compreender o outro, de maneira a desenvolver as qualidades nobres que o outro possua, transformando-lhe conseqüentemente as possíveis tendências menos felizes em aspirações à Vida Melhor.
Claramente, todos temos vinculações profundas, idiossincrasias, frustrações e dificuldades. A reencarnação nos informa com segurança quanto a isso, indicando para que lado gravitamos em família, segundo os mecanismos da vida que a experiência terrestre nos induz a reajustar.
Em razão disso, todo par e toda organização doméstica revelam regiões nevrálgicas entretecidas de problemas que é preciso saber contornar ou penetrar, a fim de que o futuro nos traga as soluções de harmonia irreversível.
Se te encontras ao lado de alguém, sob regime de compromisso afetivo, não exijas de imediato a esse alguém a apresentação de recursos de que ainda necessite para ser aos teus olhos a companhia perfeita que esperavas encontrar entre as paredes domésticas. Nem queiras que esse alguém raciocine com os teus pensamentos, porquanto a ninguém é lícito reclamar de outrem aquilo que ainda não consegues fazer.
Se não desejas receber-nos próprios ombros a cabeça de quem abraçou contigo as responsabilidades da união a dois, é mais que natural que não possas impor a própria cabeça aos ombros da criatura a quem prometeste carinho e dedicação.
Todos somos filhos de Deus.
O matrimônio é obrigação que os interessados assumem livremente e de que prestarão justa conta um ao outro. Conquanto isso, o casamento não funde as pessoas que o integram. Por isto mesmo a união a dois, além da complementação realizada, recorda a lavoura e a construção: cada cônjuge colhe o que plantou, tanto quanto dispõe do que fez.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PERTUBAÇÃO DA MARCHA DO ESPIRITISMO.

Modos com que nós, espíritas, perturbamos a marcha do Espiritismo:
- Esquecer a reforma íntima.
- Desprezar os deveres profissionais.
- Ausentar-se das obras de caridade.
- Negar-se ao estudo.
- Faltar aos compromissos sem justo motivo.
- Rogar privilégios.
- Escapar deliberadamente dos sofredores para não prestar-lhes pequeninos serviços.
- Colocar os princípios espíritas à disposição de fachadas sociais.
- Especular com a Doutrina em matéria política.
- Sacrificar a família aos trabalhos da fé.
- Açambarcar muitas obrigações, recusando distribuir a tarefa com os demais companheiros ou não abraçar incumbência alguma, isolando-se na preguiça.
- Afligir-se pela conquista de aplausos.
- Julgar-se indispensável.
- Fugir ao exame imparcial e sereno das questões que concernem à clareza do Espiritismo, acima dos interesses e das pessoas.
- Abdicar do raciocínio, deixando-se manobrar por movimentos ou criaturas que tenham sutilmente ensombrar a área do esclarecimento espírita com preconceitos e ilusões.
- Ferir os outros com palavras agressivas ou deixar de auxiliá-los com palavras equilibradas no momento preciso.
- Guardar melindres.
- Olvidar o encargo natural de cooperar respeitosamente com os dirigentes das instituições doutrinárias.
- Lisonjear médiuns e tarefeiros da causa espírita.
- Largar aos outros responsabilidade que nos competem.

SERENIDADE... EIS O QUE PRECISAS PRATICAR!


A faina incessante da vida moderna, a sede de conforto supérfluo, a ânsia pelo prazer exorbitante, as demandas injustificáveis são apresentados invariavelmente como fatores básicos para explicarem os desequilíbrios da emoção que atormenta o homem.


Não há tempo senão para viver.


Viver bem, fruindo as concessões aligeiradas que o corpo enseja-a meta para a grande maioria.

E semelhante a aventureiro ávido de prazer larga-se a criatura no cipoal das lutas, empenhando os valores de que dispões, continuando, no entanto, inquieta, aflita.


Educa-se ou se vai educando para o triunfo fácil.


Disciplina-se ou deixa-se disciplinar antegozando o sabor da vitória em sociedade.


Instrui-se ou deixa-se instruir para vencer...


Educar-se, no entanto, para conhecer, peregrinando pelos meandros da dor humana, a fim de solucionar os milenários enigmas do espírito encarnado; disciplinar- se com o objetivo de renovar as disposições íntimas, no sentido da evolução espiritual; instruir-se para vencer a sombra da ignorância tendo em vista o impositivo da vitória sobre si mesmo, são diretrizes desconsideradas por muitos que, todavia, possibilitam a felicidade em termos reais e duradouros.


De tal conquista frui o homem a satisfação da serenidade.


Marco Aurélio, referindo-se à tranqüilidade, em suas Meditações, denominava como "tranqüilo - um espírito bem ordenado".


A serenidade é o estado de ordem que tranqüiliza interiormente.


Ordem que nasce da educação disciplinada pelo exercício do dever e esclarecida pela instrução que amplia as possibilidades do conhecimento.


Acredita-se erradamente que para a serenidade são indispensáveis o conforto, a independência econômica, a estabilidade conjugal, a saúde e outros ingredientes externos considerados essenciais e rarosde reunir-se num mesmo afortunado indivíduo.


Alguns cristãos, na atualidade, justificam a falta de silêncio para cultivarem a serenidade. Outros dizem-se atormentados por problemas e informam que tudo são convites ruidoso ao desalinho da mente, à enfermidade nervosa, ao desajustamento. ..


Com "olhos de ver" e "ouvidos de ouvir" naturalmente se podem descobrir fontes ricas de belezas capazes de banhar a alma de paz e harmonia.


Painéis invulgares se desenham num raio de sol, numa estrela que fulge, num sorriso de criança, num farfalhar de folhas levemente balouçadas por brisas ciciantes, no tamborilar da chuva no telhado, numa ave ligeira bailando no ar, na harmonia e no colorido de uma flor, em mil nonadas..., convidando à serenidade, a "um espírito bem ordenado".


"Não vos afadigueis pela posse do ouro", disse o Mestre.


A posse exaure aquele que possui. "O meu reino não é deste mundo", explicou o Senhor.


Em face de tais lições é que Jesus, embora sem encontrar entre os companheiros quem se identificasse com a sua mensagem de amor, amou e serviu a todos indistintamente e quando, mais tarde, sofreu o desprezo dos que mais se beneficiaram da sua presença, expulso da compreensão dos que d’Ele dependiam no vozerio da perseguição em invulgar soledade, manteve-se sereno, acenando com bênçãos para os infelizes e amando os próprios algozes na mais eminente demonstração de que serenidade com paz íntima é conquista do espírito, independente das excentricidades do mundo do mundo das formas.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A FORÇA DAS PALAVRAS...


Evita as contendas, sempre inúteis.
Entre contendores a razão é sempre de quem não se envolve em discussões infrutíferas.
Nessas lutas verbais e alterações violentas, surgem males de difícil reparação.
As palavras que a ira põe na boca do altercador, raramente expressam o que ele pensa.
Traduzem-lhe o estado de desarmonia e a necessidade de esmagar o antagonista.
Esclarece com calma e argumenta serenamente.
Se o outro não leva em consideração os teus conceitos, silencia e entrega-o ao tempo que a todos nos ensina sem pressa.

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Sempre que interrogado a respeito de alguém, fornece impressões positivas.
Na impossibilidade de fazê-lo, porque a pessoa tenha uma conduta irregular, silencia ou elucida com bondade, evitando piorar-lhe a situação ou torná-la mais divulgada.
Não és fiscal do comportamento alheio, nem podes imaginar se aquele equivocado de ontem, não se encontra hoje em processo de recuperação.
Sejam tuas a opinião que edifica e a palavra que ajuda sempre.

terça-feira, 4 de maio de 2010

AMOR É O TÔNICO DA VIDA

O amor é tônico da vida.
Quando se centraliza nos interesses inferiores do sexo e das paixões primitivas, torna-se cárcere e deixa de ser o sentimento elevado, que dignifica — libertando.
Examina os teus sentimentos, na área afetiva e observa se eles te desarmonizam ou tranquilizam.
Através da sua qualidade, detectarás, se amas ou apenas desejas.
O verdadeiro amor supera o egoísmo e trabalha sempre em favor da pessoa querida.
Ama, portanto, sem escravizar aquele a quem te devotas, não se lhe escravizando também.
A presença do ciúme no teu comportamento é sinal de desequilíbrio.
O ciúme jamais será o sal temperando o amor.
Desconfiança e insegurança significam a manifestação do ciúme.
Quando ele se introduz na afetividade altera surgimento a pesadelos e perturbações prejudiciais.