sábado, 11 de abril de 2009

NADAÍSMO

A vida moderna, rica de divertimentos e pobre de Espiritualidade, arrasta o homem para o exterior, para os jogos dos sentidos, em detrimento da harmonia que lhe deve constituir a base para quaisquer outras realizações, sem a qual ruem todas as suas construções, sempre efêmeras na sua realidade aparente.
Sucessivas ondas de alucinados são jogadas nas praias do mundo, logo seguidas pelas dos deprimidos, ansiosos, insatisfeitos como a denunciar a falência dos valores ético-morais do momento e das ambições tecnológicas que não felicitaram a criatura humana.
O descalabro e o absurdo campeiam, à solta, ao lado da corrupção de todo matiz, desenfreada, conspirando contra os ideais de nobreza, de justiça e de harmonia da Vida.
Há uma vaga imensa de descrença do homem pelo homem e uma terrível indiferença pelo amanhã, arrojando os indivíduos na corrente do desespero público ou mal controlado em ameaça crescente contra a cultura, a civilização, a família, o matrimônio, o amor...
É verdade que surgem, na grande noite, estrelas luminíferas, diminuindo a trágica sombra, numa demonstração de que o amor é imbatível e o bem jamais será asfixiado nas malhas espessas do mal.
Constituem portos de abrigo e, ao mesmo tempo, tornam-se bússolas que apontam o rumo, chamando grande número de indivíduos a uma mudança imediata de comportamento mental e moral.
Corporificando-se, no mundo, suas vozes convidam à razão, à reflexão e demonstram a excelência da paz e os bens que esta propicia a quem se lhe deixa penetrar.
Já não há outra alternativa: a paz ou o desespero!
Por intuição e lógica, o homem sente que está destinado à grandeza, para a qual avança.
Os impedimentos atuais são-lhe desafios que lhe cumpre vencer, e o logrará com algum esforço e dedicação.
O homem esta cansado do nadaísmo e anela pela renovação íntima,
passo inicial para lograr a harmonia.
Joanna de Ângelis

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