
Não devemos perder o bom ânimo por mais inquietantes se apresentem as perplexidades do caminho.
Não somente no que diz respeito à dor, mas também no que se reporta a costumes, acontecimentos, mudanças, perturbações...
Tem pessoas excessivamente preocupados com a extensão dos erros alheios, principlamente aqueles que estão a sua volta, sem se precatarem contra as próprias faltas.
Colocam adjetivos em tudo e em todos, fogem ao movimento social, malsinam fatos ou reprovam pessoas, antes de qualquer exame sério das situações.
E nesse complexo emocional que os distancia da realidade, dilatam desentendimentos com pretensas atitudes de salvadores improvisados, que apenas acentuam a esterilidade do fanatismo.
Longe de prestarem benefícios reais, constituem material neutralizante do movimento renovador.
O Evangelho do Cristo, contudo, não instituiu cubículos de isolamento; procura estabelecer, aliás, fontes de Vida Abundante, em toda parte.
Examinar com imparcialidade é buscar esclarecimento.
Por que a condenação apressada ou a crítica destrutiva? Quando Paulo dirigiu a célebre recomendação aos tessalonicenses não se reportava apenas a livros e ciências da Terra.
Por que a condenação apressada ou a crítica destrutiva? Quando Paulo dirigiu a célebre recomendação aos tessalonicenses não se reportava apenas a livros e ciências da Terra.
Referia-se a tudo, incluindo os próprios impulsos da opinião popular, com alusão aos fenômenos máximos e mínimos do caminho vulgar.
Em todas as ocorrências dos povos e das personalidades, em todos os fatos e realizações humanas, o aprendiz fiel da Boa Nova deve analisar tudo e reter o bem.
Por que te afastares do trabalho e da luta em comum? Por que desencorajar os que cooperam na lide purificadora com o teu impensado desdém?
Se te sentes unido ao Cristo, lembra-te de que o Senhor a ninguém abandona, nem mesmo os seres aparentemente venenosos do chão.
Do livro: Vinha de Luz - pelo Espírito Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier
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