segunda-feira, 30 de março de 2009

VOCE PODE...

Você

encontrará o que busca,

fará o que lhe seja mais prazeroso,

viverá conforme imaginas,

escolherá os próprios amigos,

lutará com os recursos de que dispõe,

decidirá sobre o caminho a percorrer,

cultivará os pensamentos em que se compraz...

Mas, nunca se esqueça que, se a Lei Divina lhe faculta semear livremente,não o tira da responsabilidade de colher.

Observa, portanto, o tipo de semente que você lança ao solo da vida,porque, no tempo justo, ela produzirá segundo a sua espécie.

Chico Xavier / Albino Teixeira (espírito)


A sementeira é livre, mas a colheita é obrigatória.

Colhemos o que plantamos.

Que possamos, então, escolher as boas sementesque, germinadas, se transformarão em flores e frutos

a colorir e enriquecer nossos caminhos.

Que nesta semana, e nas demais,

você semeie, em solos adubados pelo amor,

muitas sementes de compreensão, de amizade,

de esperança, de paz e de alegria.

O "TER" e O "SER"


Por: Herin Andréas Roque Okano

Hoje, como no passado, a criatura humana sofre as mesmas necessidades, possui os mesmos conflitos, agasalha dentro de si as mesmas inquietações, diferenciadas, é lógico, pelas circunstâncias de tempo e de condicionamento de técnica.
Um dos mais constantes problemas que permeia o Espírito é a dificuldade de estabelecer uma relação harmoniosa entre o ter e o ser. Em diversas épocas da Humanidade formularam-se e discutiram-se teorias acerca da posse dos bens terrenos, sua necessidade para o Homem e sua moralidade perante as leis de Deus.
Aristóteles, o eminente filósofo grego da Antigüidade (384/322 a.C.), em sua obra Política, preceituava que o ser humano, para ser virtuoso, necessitava possuir alguns Bens, que seriam os do Espírito, do corpo e das coisas exteriores, sem os quais germens criminológicos poderiam levá-lo ao desequilíbrio.
A religião, em suas diversas épocas e tendências ideológicas, ora pregava que aqueles que possuíssem bens materiais não entrariam no Reino dos Céus e ainda queimariam no fogo do Inferno, fazendo apologia da escassez ou da miséria, na busca da realização pessoal; ora pregava que se reconheciam os escolhidos de Deus por serem bem sucedidos na vida sócio-econômica.
“A psicologia sociológica do passado recomendava a posse como forma de segurança. A felicidade era medida em razão dos haveres acumulados, e a tranqüilidade se apresentava como sendo a falta de preocupação em relação ao presente como ao futuro.
Aguardar uma velhice descansada, sem problemas financeiros, impunha-se como a grande meta a conquistar” 1
Mais recentemente, com a era tecnológica, apregoa-se a necessidade de possuir a maior quantidade possível de recursos materiais, tendo desde o essencial até ao supérfluo, sem se importar com a utilidade de tais aquisições, pois o importante é consumir e consumir.
Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, assevera que os bens terrenos são poderosos elementos do progresso do Espírito, proporcionando o progresso intelectual e por conseqüência o progresso moral.
A posse é, segundo a Doutrina Espírita, uma necessidade que atende objetivos próprios, que não são únicos e exclusivos. O Espiritismo, portanto, não coloca o ter como causa imediata da felicidade, e sim como um meio e instrumento para atingir tal intento, criando condições para o indivíduo se educar e transformar os sentimentos conflituosos em harmoniosos, renovando-se intimamente.
Quando o indivíduo se encontra em estágio de infância psicológica, sendo egocêntrico e ególatra, cria mecanismos escapistas da personalidade, desumanizando-se e passando a categoria de semideus, desvelando caprichos infantis, irresponsáveis, que se impõem, satisfazendo as frustrações.
Revertendo esse quadro através da educação, metodologia da convivência humana e situações em que a Vida impõe mudanças, estrutura-se uma consciência de ser, antes de ter; de ser, ao invés de poder; de ser, embora a preocupação de parecer.
Sendo assim, o ter é elemento para ser, desde que não se abuse dele tornando-o pernicioso e prejudicial ao Espírito. Aplicando tais recursos de maneira sensata e lúcida experimenta o júbilo da realização, a imensa alegria do serviço, exteriorizada no bem estar que proporciona. Adquirindo, a pouco e pouco, a consciência de si mesmo, que é a meta existencial, consegue discernir entre o ter e o ser, vibrando o auto-amor que desdobra a bondade, a compaixão, a ação benéfica em favor do próximo.
Bibliografia:
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XVI - Allan Kardec
1 O Homem Integral - Cap. 6 - Joanna de Angelis
O Ser consciente - Ter e Ser - Joanna de Ângelis
Fonte: Jornal Verdade e Luzwww.userp.org.br

domingo, 29 de março de 2009

INDAGUEMOS A NÓS MESMOS


Que seremos na casa de nossa fé, em companhia daqueles que comungam conosco o mesmo ideal e a mesma esperança?

Uma fonte cristalina ou um charco pestilento?

Um sorriso que ampara ou um soluço que desanima?

Uma abelha laboriosa ou um verme roedor?

Um raio de luz ou uma nuvem de preocupações?

Um ramo de flores ou um galho de espinhos?

Um manancial de bênçãos ou um poço de águas estagnadas?

Um amigo que compreende e perdoa ou um inquisidor que condena e destrói?

Um auxiliar devotado ou um expectador inoperante?

Um companheiro que estimula as particularidades elogiáveis do serviço ou um censor contumaz que somente repara imperfeições e defeitos?

Um pessimista inveterado ou um irmão da alegria?

Um cooperador sincero e abnegado ou um doente espiritual, entrevado no catre dos preconceitos humanos, que deva ser transportado em alheios ombros, à feição de problema insolúvel?

Indaguemos de nós mesmos, quanto à nossa atitude na comunidade a que nos ajustamos, e roguemos ao Senhor para que o vaso de nossa alma possa refletir-lhe a Divina Luz.

sexta-feira, 27 de março de 2009

O PODER DA ORAÇÃO


A oração nem sempre nos retira do sofrimento, mas sempre nos reveste de forças para suportá-lo.

Não nos afasta os problemas do cotidiano, entretanto, nos clareia o raciocínio, a fim de resolve-los com segurança.

Não nos modifica as pessoas difíceis dos quadros de convivência, no entanto, nos ilumina os sentimentos, de modo a aceitá-las como são.

Nem sempre nos cura as enfermidades, contudo, em qualquer ocasião, nos fortalece para o tratamento preciso.

Não nos imuniza contra a tentação, mas nos multiplica as energias para que lhe evitemos a intromissão, sempre a desdobrar-se, através de influências obsessivas.

Não nos livra da injúria e da perseguição, entretanto, se quisermos, ei-la que nos sugere o silêncio, dentro do qual deixaremos de ser instrumentos para a extensão do mal.

Não nos isenta da incompreensão alheia, porém, nos inclina à tolerância para que a sombra do desequilíbrio não nos atinja o coração.

Nem sempre nos evitará os obstáculos e as provações do caminho que nos experimentem por fora, mas sempre nos garantirá a tranqüilidade, por dentro de nós, induzindo-nos a reconhecer que, em todos os acontecimentos da vida, Deus nos faz sempre o melhor.

Espírito: MEIMEI

Médium: Francisco Cândido Xavier

Livro: “Tende Bom Ânimo” - Edição IDEAL

quinta-feira, 26 de março de 2009

VITÓRIA DE SER


Não nos adianta vencer sem melhorar-nos, modificar nossas atitudes, nossos relacionamentos, nossa reforma íntima.

O lugar em que estamos é o nosso campo de ação. Nós não estamos nele atoa.

A primeira pergunta que Allan Kardec faz ao Espírito da Verdade foi:
O que é Deus e como resposta o Espírito da Verdade respondeu: Deus é Inteligência Suprema , causa primária de todas as coisas.
Então se Deus é a causa primária de todas as coisas, tudo que Ele faz é Supremamente Divino. Deus não erra! Se moramos num paiz que tem furacões, tornados, vulcões e tudo mais, é porque precisamos estar ali para alguma coisa e naqueles momentos. Se esta necessidade de estar ali no fosse Divina, Deus seria terrível, pois nos fez nascer ou viver num lugar muito ruím. Antes de arrumarmos algumas desculpas para os nossos acontecimentos de qualquer ordem financeira, sentimental, familiar e outros mais, lembremos Deus nunca errar! Nós é que erramos porque temos o livre arbítrio.

Os inimigos a vencer estão em nós mesmos, são as nossas mazelas, como: ódio, orgulho e as mentiras.

Os outros são sempre o público que nos segue e nos elegeram para sermos espiados.

O seu setor de engajamento é o seu próprio trabalho.

Comandos e ordenanças, companheiros e inspetores são os parentes e amigos.

As suas armas eficientes e, das mais importantes, são o amor e a humildade, o conhecimento e a paciência.

Ordens a observar: trabalhar e servir.

Programa diário: "amar o próximo como a si mesmo".

Sinal de promoção: dever cumprido.

Marca de vitória: alegria interior com a bênção de Deus que nenhuma palavra do mundo consegue traduzir.

terça-feira, 24 de março de 2009

CONFLITOS PSICOLÓGICOS


Ignorar uma situação não significa eliminá-la ou superá-la. Tal postura permite que os seus fatores constitutivos cresçam e se desenvolvam, até o momento em que se tornam insustentáveis, chamando a atenção para enfrentá-los.

O mesmo ocorre com os conflitos psicológicos. Estão presentes no homem, que, invariavelmente, não lhes dá valor, evitando deter-se neles, analisar a própria fragilidade, de modo a encontrar os recursos que lhe facultem diluí-los.
Enraizados profundamente, apresentam-se na consciência sob disfarces diferentes, desde os simples complexos de inferioridade, os narcisismos, a agressividade, a culpa, a timidez, até os estados graves de alienação mental.
Todo conflito gera insegurança, que se expressa multifacetadamente, respondendo por inomináveis comportamentos nas sombras do medo e das condutas compulsivas.
Suas vítimas padecem situações muito afugentes, tombando no abandono de si mesmas, quando as resistências disponíveis se exaurem.
O ser consciente deve trabalhar-se sempre, partindo do ponto inicial da sua realidade psicológica, aceitando-se como é e aprimorando-se sem cessar.
Somente consegue essa lucidez aquele que se auto-analise, disposto a encontrar-se sem máscara, sem deterioração. Para isso, não se julga, nem se justifica, não se acusa nem se culpa.
apenas descobre-se.

Joanna de Angelis

segunda-feira, 23 de março de 2009

DEVER DE SERVIR


Em matéria de beneficência, todos estamos na obrigação de doar algo de nós à vida que nos cerca.
E isso não sucede tão somente a nós, as criaturas que atingimos a razão, mas igualmente a todos os seres.
Minerais fornecem agentes químicos.
Vegetais distribuem utilidades múltiplas.
No reino animal, milhões de vidas trabalham e se sacrificam a benefício do homem: camelos que os transportam, ovelhas que o vestem, cães que o auxiliam e bovinos que o alimentam.
Todos nos achamos convocados a entregar a nossa cooperação pelo bem geral.
Acontece, no entanto, que na criatura humana, o discernimento conquistado cria o problema da livre aceitação do dever de servir.
Todos nos reconhecemos indicados para oferecer o melhor de nós para que apareça o melhor dos outros em auxílio de todos.
Desfrutando, porém, do atributo divino de contribuir conscientemente na Criação Universal e não constando a violência da Obra de Deus, o homem, muitas vezes, quando se vê compelido pelas forças da vida a fazer o melhor de si a benefício do progresso comum, oferece ingredientes negativos à engrenagem do destino, que ele próprio se incumbe de suprimir depois do erro cometido, despendendo tempo e força para reajustar o que ele mesmo desequilibrou.
Consideremos a nossa parcela de trabalho na economia da existência.
Importa observar, entretanto, que qualidade de colaboração doamos de nós e o modo pelo qual entregamos a quota de serviço ao mundo, junto às pessoas e ocorrências que nos cercam, porque embora sejamos livres no espírito e responsáveis na ação, todos, na essência, somos canais vivos de Deus.

sexta-feira, 20 de março de 2009

DEVER


Freqüentemente o dever entra em conflito com o interesse pessoal.
O ser humano deseja ardentemente fazer algo, mas sente que não deve.
Ou quer fugir de uma situação, abster-se de determinada conduta, quando a consciência indica não ser essa a melhor solução.
Surge a dúvida: Por que não é possível a satisfação do desejo?
Qual a razão para o senso do dever contrariar os sonhos e as fantasias?
Há alguma lógica nisso?
Há uma lógica, que decorre de uma compreensão mais ampla da vida.
Os espíritos reencarnam infinitas vezes.
A evolução é uma conquista individual, por meio da qual se transita da ignorância para a sabedoria.
Em suas primeiras experiências terrenas, os espíritos são grandemente guiados pelos instintos.
De modo gradual, desenvolvem a vontade e conquistam a liberdade de optar.
Em decorrência de sua ignorância, as opções que fazem nem sempre são felizes.
Todos trazem as leis divinas gravadas na consciência.
Com o tempo, inteiram-se do teor dessas leis.
Equívocos, maldades, leviandades, tudo é registrado na consciência.
Somente goza de perfeita harmonia quem aprendeu a respeitar e valorizar a vida.
A paz interior é conquista daquele que se acertou com os estatutos divinos.
Isso apenas é possível mediante a recomposição dos tesouros dilapidados ao longo do tempo.
Onde se insuflou a guerra, impõe-se a labuta pela paz.
Quem induziu os outros ao abismo dos vícios, deve auxiliá-los na recuperação.
Se outrora as bênçãos do trabalho foram repudiadas, o tempo perdido deve ser recuperado.
Por outro lado, alguns hábitos da época da ignorância cristalizam-se no ser, dificultando a evolução.
Embora o processo de evoluir seja vagaroso, é necessário fazer esforços para transformar os hábitos viciosos e conquistar virtudes.
Também se impõe o amadurecimento do senso moral.
A lucidez espiritual traduz-se por uma conduta pautada no trabalho, no estudo, na lealdade e na compaixão.
Essa transição da infância para a maturidade espiritual não se faz sem esforço.
É preciso romper com o homem velho e seus hábitos infelizes.
Esse é o propósito da existência terrena.
Antes de renascer, o espírito faz um balanço de suas vivências.
Ele identifica os vícios que necessita vencer, os erros que precisa reparar, e projeta sua nova vida.
Todo homem traz em seu íntimo o resultado das experiências vividas.
Falta a lembrança do que ocorreu, mas há intuições e tendências.
Eis a razão da contradição entre o dever e as fantasias, pois a consciência cobra o dever.
De um lado há o passado: paixões, interesse, egoísmo, preguiça e vaidade.
De outro, os projetos para o futuro, na forma de disciplina, renúncia, devotamento ao próximo ou a uma causa.
Cada qual é livre para escolher seu caminho, mas o trabalho não feito hoje ressurgirá mais tarde, provavelmente acrescido de novos encargos.
A paz e a plenitude pressupõem o dever cumprido, a tarefa feita, a lição aprendida.
Pense nisso!

Redação do Momento Espírita

quarta-feira, 18 de março de 2009

NUNCA SE ESQUEÇA, QUE...


Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o,

mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor.

sábado, 14 de março de 2009

AO LEVANTAR-SE


Agradeça a Deus a bênção da vida, pela manhã.

Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias atividades.

Levante-se com calma. Hoje será um excelente dia! - afirme ao espelho, sem medo, sorrindo.

As palavras positivas têm maior poder do que imaginamos, e são capazes de transformar tudo, dentro, e depois fora.

Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto, não auxiliam em tempo algum.

A primeira impressão que se tem ao acordar, é determinante para os momentos futuros.

Quem gosta de acordar com susto, com ruídos incômodos, com tensão injustificada?

Guarde para com tudo e para com todos, a disposição de cooperar para o bem.

Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida, para que a vida o abençoe.

Considere o ato de levantar-se como uma conquista diária: mais uma oportunidade! Mais um dia! Em frente!Se a derrota já está no Espírito que não deseja sair da cama, dificilmente encontrará a tão sonhada vitória lá fora, no mundo.

Se a má vontade já o absorve nos primeiros segundos de vigília, como conseguir sorrir mais tarde?

Mesmo contra o mau humor crônico de alguns, você pode lutar, pode enfrentá-lo, modificá-lo. Basta uma atitude mental decidida, no sentido contrário.

Compare o seu levantar-se diário ao nascer do sol, e espelhe-se nele, com seus raios fulgurantes irradiando luz e calor para todos os cantos.

Espalhe a alvorada do coração para os que estão à sua volta também, pelo menos com um alegre: Bom dia!Ninguém resiste a um Bom dia recitado com vontade, com carinho, pois junto dele vêm as boas vibrações, os fluidos universais modificados para o bem, alcançando a alma feito lenitivo poderoso.

Ninguém resiste a um abraço forte bem cedo, dizendo, sem palavras: Como é bom acordar e ver você ao meu lado!Não há quem resista a uma gentileza logo cedo: um café da manhã preparado com desvelo; um bilhete amoroso; uma flor ao lado da xícara de café...Não há quem resista a um sorriso, um carinho no rosto ao acordar, pois quando o amor alvorece tudo se transforma. Tudo que era noite vira manhã.Assim, ao levantar-se, erga também o coração, na direção do Amor Sublime, do Criador da Vida, e agradeça por mais um dia, único, indispensável e fascinante.Abrir os olhos... Puxar o ar com vontade... Vontade de quem quer viver.

Os pulmões se enchem de manhã, os olhos de sol, e num bocejo profundo expiramos... E lá se vai a noite de nossa alma aprendiz.

Não é mais um dia, não... É o único que temos... Pois o tempo é sempre presente (passado e futuro são invenções da memória e da esperança).

Abrir os olhos... Puxar o ar com vontade... Vontade de quem quer viver, de quem quer "bem viver".

Do livro Sinal verde, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Cec..

quinta-feira, 12 de março de 2009

COMPAIXÃO EM FAMÍLIA




"Mas se alguém não tem cuidado dos seus e, principalmente dos da sua família, negou a fé...”. Paulo. {I Timóteo, 5:8.}


São muitos assim, descarregam primorosa mensagem nas assembléias, exortando o povo à compaixão; bordam conceitos e citações, a fim de que a brandura seja lembrada; Entretanto, no instituto doméstico, são carrascos de sorriso na boca.

Traçam páginas de sabido valor, em honra da virtude, comovendo multidões; mas não gravam a mínima gentileza nos corações que os cercam entre as paredes familiares.

Promovem subscrições de auxílio público, em socorro das vítimas de calamidades ocorridas em outros continentes, transformando-se em titulares da grande benemerência; contudo, negam simples olhar de carinho ao servidor que lhes pões a mesa.

Incitam a comunidade aos rasgos de heroísmo econômico, no levantamento de albergues e hospitais, disputando créditos publicitários em torno do próprio nome; entretanto, não hesitam exportar, no rumo do asilo, o avô menos feliz que a provação expões à caducidade.

Não seremos nós quem lhes vá censurar semelhante procedimento.

Toda migalha de amor está registrada na lei, em favor de quem a emite.

Mais vale fazer bem aos que vivem longe, que não fazer bem algum.

Ajudemos, sim, ajudemos aos outros, quanto nos seja possível; entretanto, sejamos igualmente bons para com aqueles que respiram em nosso hálito.

Devedores de muitos séculos temos em casa, no trabalho, no caminho, no ideal ou na parentela, as nossas principais testemunhas de quitação.

pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Luz no Lar - Médium: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 11 de março de 2009

EM MOMENTOS DIFÍCEIS


Quando você se observe à beira da impaciência, capaz de arrojar-lhe o coração ao espinheiro da angústia, conte as vantagens de que dispõe, de modo a imunizar-se contra o assalto das trevas.

Desentendimento em família... Recorde aqueles que desejariam encontrar alguém, até mesmo para simples discussão, na soledade crônica em que se identificam.

Amigos que se afastam... Reflita na provação daqueles que nunca os tiveram.

Agressões... Pense no cérebro equilibrado de que você está munido para agir em apoio aos companheiros doentes da alma.

Criaturas queridas em problemas graves do sentimento... Medite na sua tranqüilidade e segurança, pelas quais, por enquanto, consegue permanecer livre de obsessões.

Tarefas em sobrecarga, compelindo você a desânimo e cansaço... Gaste alguns momentos, examinando a luta dos irmãos sem qualquer possibilidade de emprego na garantia da própria sustentação.

Aborrecimentos... Avalie a importância de algumas frases de reconforto que você pode levar a companheiros enfermos ou compreensivelmente abatidos pelo sofrimento que os subjuga.

Lar em desajuste... Um olhar para os irmãos que caminham sem teto.

Some as bênçãos de sua vida e vacine-se contra o desespero, porque o desespero é um vulcão de fogo e sombra, cuja extensão nos domínios do desequilíbrio e da morte ninguém pode calcular.

pelo Espírito André Luiz - Do livro Aulas da Vida. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 5 de março de 2009

CORAÇÃO - É dele que procedem as correntes da vida!

Não nos esqueçamos de que o corpo na Terra é o filtro vivo de nossa alma.
Nossos pensamentos expressar-se-ão, segundo o que sentimos, tanto quanto nossos atos serão exteriorizados conforme pensamos.

Todos os processos emocionais do coração atingem o cérebro, de onde se irradiam para o campo das manifestações e das formas.

Sensações e atitudes mais íntimas se nos mostram, invariavelmente, na vida de relação.

A gula produz a deformidade física.

O orgulho estabelece a irritação sistemática.

A vaidade conduz à perturbação.

A cólera dá origem a graves desequilíbrios.

O ciúme leva ao ridículo.

A maldade se transforma em delito.

O desânimo alimenta o caruncho da inutilidade.

A ignorância faz a penúria.
A tristeza improdutiva cria moléstias fantasmas.

Os hábitos indesejáveis trazem a antipatia em torno de quantos a eles se afeiçoam.

A paixão, não raro, conduz à morte.

Cada sentimento emite raios e forças intangíveis que lhe serão característicos.

Cultivemos a bondade, a compreensão e a alegria, porquanto nelas possuímos o manancial das energias de soerguimento e elevação da alma para Deus, nosso Pai e Misericordioso Senhor.

Nem corpo inteiramente mergulhado na Terra, nem espírito integralmente absorvido na contemplação do firmamento.

A árvore produz para o mundo, sustentando a vida, de raízes imersas no solo e de copa florida a espraiar-se em pleno Céu.

Aprendamos com a natureza.A situação ideal será sempre a do equilíbrio com a vigilância concentrada por dentro.

Por isso mesmo, há muitos séculos, já nos afirmava a profecia: - “Guardai com carinho e cuidado o coração porque realmente dele é que procedem as correntes da vida”.

pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Neste Instante, Médium: Francisco cândido Xavier.

terça-feira, 3 de março de 2009

O FARDO - De acordo com o nosso merecimento



"Cada qual levará a sua própria carga."
- Paulo: Gálatas, 6:5 -


Quando a ilusão te fizer sentir o peso do próprio sentimento, como sendo excessivo e injusto, recorda que não segues sozinho no grande roteiro.
Cada qual tolera a carga que lhe é própria.

Fardos existem de todos os tamanhos e de todos os feitios.

A responsabilidade do legislador.

A tortura do sacerdote.

A expectativa do coração materno.

A indigência do enfermo desamparado.

O pavor da criança sem ninguém.

As chagas do corpo abatido.

Aprende a entender o serviço e a luta dos semelhantes para que te não suponhas vítima ou herói num campo onde todos somos irmãos uns dos outros, mutuamente identificados pelas mesmas dificuldades, pelas mesmas dores e pelos mesmos sonhos.

Suporta o fardo de tuas obrigações valorosamente e caminha.

Do acervo de pedra bruta nasce o ouro puro.

Do cascalho pesado emerge o diamante.

Do fardo que transportamos de boa vontade procedem as lições de que necessitamos para a vida maior.

Dirás, talvez, impulsivamente: - "E o ímpio vitorioso, o mau coroado de respeito e o gozador indiferente? Carregarão, porventura, alguma carga nos ombros?"

Responderemos, no entanto, que, provavelmente, viverão sob encargos mais pesados que os nossos, de vez que a impunidade não existe.

Se o suor te alaga a fronte e se a lágrima te visita o coração é que a tua carga já se faz menos densa, convertendo-se, gradativamente, em luz para a tua ascensão.

Ainda que não possas marchar livremente com o teu fardo avança com ele para a frente, mesmo que seja um milímetro por dia...

Lembra-te do madeiro afrontoso que dobrou os ombros doridos do Mestre. Sob os braços duros no lenho infamante jaziam ocultas as asas divinas da ressurreição para a divina imortalidade.
(Emmanuel/Francisco Cândido Xavier, em "Segue-me")

domingo, 1 de março de 2009

VERBOS IMPORTANTES QUE FORMAM UM TRIO


Três verbos existem que, bem conjugados, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho:

Aprender, Servir, Cooperar.

Três atitudes exigem muita atenção:
Analisar, Reprovar, Reclamar.

De três normas de conduta jamais nos arrependeremos:
Auxiliar com a intenção do bem, Silenciar, Pronunciar frases de bondade e estímulo.

Três diretrizes manter-nos-ão, invariavelmente, em rumo certo:
Ajudar sem distinção, Esquecer todo mal, Trabalhar sempre.

Três posições devemos evitar em todas as circunstâncias:
Maldizer, Condenar, Destruir.

Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados:
A hora que passa. A oportunidade de elevação. A palavra falada.

Três programas sublimes se desdobram à nossa frente revelando-nos a glória da Vida Superior:
Amor, Humildade, Bom ânimo.

Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação.
Corrigir em nós o que nos desagrada em outras pessoas.
Amparar-nos mutuamente.
Amar-nos uns aos outros.


pelo Espírito André Luiz, Do livro: Nosso Livro, Médium: Francisco Cândido Xavier